Não desista, nunca pare de lutar! Não existe problema sem solução!

Não desista, nunca pare de lutar! Não existe problema sem solução!
Mediar Conflito, é viver em mares antes nunca navegados!

domingo, 28 de agosto de 2011

Agita Galera













Este trabalho que foi editado em 2008, nesta escola onde trabalhava pude aprender muito com a Sra Diretora, que pacientemente sempre nos auxiliava na questão dos conflitos com os alunos. Um diretora sempre presente e que nunca mediu esforços para que a escola se tornasse um espaço de diálogo e aprendizado contínuo para todos. Não posso ser ingrato a quem um dia me estendeu a mão, e isto confesso aqui publicamente, meu obrigado Sra Diretora.




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mediar o sentimento compartilhado, sem culpa!

Como ajudar quem não quer ser ajudado?

Como amar quem não quer ser amado? Como sememar numa terra tão contaminada pelo ódio, pela indiferença, e pelo comodismo?

São estas as questões que têm inquietado minha alma, e sinceramente afligido meu coração. São dias realmente dificeis, para se trabalhar com material humano; pessoas. São muitos os picos de oscilação de humor e de boa vontade que diariamente enfrentamos e encontramos nas pessoas, pescamos todos os dias em mares de águas geladas, onde imperam perigosos tubarões famintos e sedentos a atacar a qualquer instante. Todos os dias quando nos deitamos para descançar, e acordamos no dia seguinte (quando conseguimos dormir), sabemos que o que nos espera são dias de trabalho àrduo e tudo acontecerá a passos de formiga, há momentos que sentimos que estamos andando em círculo, e que nada do que fizermos naquele momento dará certo. Mas sempre olhamos por outro prisma, outro ângulo; que uma luz no fim do túnel nos aguarda não com todas as respostas, mas como uma estrela indicando o norte, o caminho a ser seguido, e quando nos afastamos desta luz sentimos nos esvair de toda nossa força e vitalidade, porque? Simplesmente porque não conseguimos amar e ajudar quem não quer ser amado (a) e ajudado (a), há sempre olhos atentos e ouvidos abertos em todo canto, e quando notam mudança de comportamento em qualquer participante, seja ele (a) do grupo x ou y, ele é imediatamente expurgado do grupo, não podendo mais andar e fazer parte, e mostrar seu poder junto aquele grupo. Dai então surge nosso maior desafio; resgatar todos e quantos pudermos. Neste dias atuais os corações das pessoas são terras inférteis, materialistas e mesquinhas. São terras praticamente improdutivas, fingem produzir, mas seus frutos na grande maioria são venenosos e podres. Quando semeiam e se semeiam o adubo e a àgua usados para fazer crescer esta planta são o ódio, a indiferença, e o comodismo, então vemos a qualidade do fruto quando colhido, e se colhido; e seu péssimo sabor e odor.

Ora," se mediar é nagevar num mar antes nunca explorado e navegado", implica que dores teremos sim, seremos incompreedidos, seremos olhados até por outros colegas com olhar fulminante, (que se pegar nos mata de imediato), por parte de pais e alunos seremos ou heróis, ou bandidos, mas o certo é que gemendo e chorando temos o sagrado dever de semear "nestas terras", uma semente de boa qualidade, para que um dia quando brotar esta àrvore se distinguirá das demais plantadas neste pomar ao longo de uma vida, e quando colherem os frutos doces, saberão quem a semeou e ajudou a cultivar, e de nós se lembrão; prova disto é que toda vez que andamos pelas ruas, sempre alguém nos cumprimenta, acena chamando-nos carinhosamente pelo nome de "Mestres do Ofício PROFESSOR(a)", e o engraçado é que nem sempre nos lembramos dos rosto de todos que passaram pelas nossas vidas, mas eles nuncam se esquecem de nós, a pergunta é , porque então de nós não se esqueceram?

Simples, acreditar, semear, conquistar. São fatores que anularão o ódio, a indiferença e o comodismo. A escola ainda é um nicho, onde o aluno, busca uma refêrencia daquilo que não encontra em casa, são lares destruídos pelo àlcool, pelas drogas, mães que abandonam seus filhos e partem em busca de aventuras amorosas deixando para trás uma vida que no futuro seria seu amparo, seu porto seguro, pais que agridem mães e filhos, que chegam em casa alcoolizados e sob efeitos de drogas pesadas, dando pésssimo exemplo aqueles que um dia deixarão de serem crianças amedrontadas, criando um muro, uma barreira imensa nos relacionamentos familiares, e pessoais alimentando ferozes inimigos. Ora a lei da semeadura é esta " Tudo aquilo que o homem plantar certamente , ele colherá".

É ai, sem falta de presunção que entramos; para dialogar, semear, e conquistar numa terra já muito ferida e quase sem esperanças. E quem disse que será fácil? E vejam, não somos Papai Noel, mas ainda assim oferecemos um presente de valor inestímavel, sem igual e fora da época de natal, vejam só! Somos bons ouvintes, amigos, conselheiros, desbravadores, sim, ajudamos muitos a serem até empreendedores, reconhecendo seu valor e seu lugar ao sol, não é um pacote execelente, um presentão?Sejamos sinceros.

Só se vive um dia de cada vez, sobe-se um degrau de cada vez, não se pula e nem queima-se etapa na vida, o caminho é cheio de surpresas mas devemos estar sempre atentos e preparados, não que somos super homens ou super mulheres ( se bem que eu adoraria ser o Lanterna Verde), é que de alguma forma, sempre encontramos o caminho de volta para casa, e traremos conosco se possível aqueles que por ventura se perderam ao longo do caminho, caso queiram retornar.

Temos que pedir a Deus, perseverança e paciência para continuar nesta caminhada, nesta lida, não sei se os frutos deste trabalho colheremos, mas é certo que no arar da terra e no plantio sempre estaremos presente, em nome de Deus!

Sabemos que ser Professor é ser Sacerdote, e quando optamos por esta profissão sabiamos o que nos esperava então sinceramente;deixemos a frouxidão de lado, pois deixo-vos uma frase de Alexandre Herculano do livro "Eurico o Presbítero" para que possais vós meditar, e quando puderes leia-o pois o livro é maravilhoso:

" Mas, se isto assim, ao sacerdote não foi dado compreendê-lo; não lhe foi dado juga-los pelos mil fatos que no-lo têm dito a nós os que não juramos junto do altar repelir metade de nossa alma, quando a Providência no-la fizesse encontrar na vida. Ao sacerdote cumpre aceitar esta por verdadeiro desterro: para ele o mundo deve passar desconsolado e triste, como se nos apresenta ao despovoarmo-lo daquelas por quem e para quem vivemos".

Um abraço a todos os Professores Mediadores.


Professor Mediador

Edson Batista




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Todos somos parte da mesma rosa de carne, humana
Vermelha, sangrando com sua beleza, seu perfume e seus espinhos,
Uma mesma cor, que pela manhã deslumbra o olhar do observador
Mas ja a tardezinha, não sobra muito o que observar
Pois cortaram as formigas, que por ali passavam,
Por não haver cuidado, e proteção
Lá se foram, pétalas caidas ao chão
Só sobra na memória aquela linda rosa que foi vista de manhãzinha
Linda,bela, imponente,
Mas que agora parte sem dizer adeus, não se sabe dizer
Pois as palavras com ela se foram embora
Só resta agora
Esperar num outro dia qualquer brotar bela rosa
Que se possa admirar, da lição aprendida, das cores perdidas
Cuidando dela
Para que formigas que passem, não as corte mais suas pétalas
Então poderemos com mais fluidez, observar
A rosa que com sua beleza e perfume
Deixa mais bela a vida
E dá prazer, ao humilde
Pois além de parte dela fazer
Cuida também para que outros
Possam admirando dizer
Somos todos desta rosa, pétalas, caule, espinhos, cores, perfume, raízes,
E dela cuidemos para quando outros nascerem
Possam também dela parte fazer
Rosa que sangra, levando a mensagem constante
Que todos somos parte, da mesma rosa de carne humana

Professor Mediador Edson


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conhece-te a ti mesmo?








A célebre frase "Conhece-te a ti mesmo" vem trazendo sempre uma carga muito forte de visão de mundo, de modismos e achismos.

Não pode-se dizer que conhece isto ou aquilo, sem antes ter passado pelo caminho da experimentação, usa-se muito na imaturidade esta frase abrindo precedentes para a prática do erro, a juventude sem rumo sem perspectiva, mesmo tendo a graça de ter família, está sem norte. Percebemos isto, no momento em que esta acontecendo o conflito, o adolescente quando sai de casa recebe toda orientação de seus pais ou responsáveis, mas basta virar a esquina que esquece tudo o que lhe fora ensinado, quando junta-se ao grupo de "amigos", para ser aceito faz coisas que na presença dos pais quando chamados nas escolas para prestar esclarecimentos, nega, mente, omite, pois houve uma transgressão aos ensinamentos colocados, que não foram praticados causando para sí muitos problemas desnecesários.

São na maioria das vezes jovens que tem sim escolhas de se fazer o que é correto e justo, mas não o faz por comodismo, prefere ignorar e transgredir, só para ser aceito no grupo em que quer estar, as consequências são certas que virão, mas será um caminho estreito que não precisava estar, se ouvisse na verdadeira essência o "Conhece-te a ti mesmo".

O reflexo do espelho é enganoso, não se valoriza , mas se banaliza, o corpo, a alma, a essência, a vida familiar, só por breves e passageiros instantes que ecoarão para sempre na eternidade, das coisas feitas que não há como parar o tempo para corrigí-las, é tarde para chorar sobre o ato feito de maneira errônea e negativa.
Muitos vitimizam-se dizendo não saber porque fez aquilo, quando na verdade querem escapar das punições que estabelecem as leis tanto divinas quanto terrenas, mas o certo é que tudo o que semearmos certamente colheremos, ao longo de nossas vidas abrimos covas muitas delas, e nelas lançamos sementes de todos os tipos, e na nossa maturidade, estas sementes ja terão germinado, e delas frondosas arvores com seus frutos doces, amargos, bichados, podres, mofados ;prontos para a colheita; é hora da colheita pessoal, desfrute dela sorrindo ou chorando não adianta reclamar e cobiçar a plantação do vizinho que ao longo dos anos dedicou sua vida a obediência e a ouvir os conselhos daqueles que só queriam seu bem e sua estima.

Pagaremos, toda sociedade por este mal, como da parábola dos talentos, em que um senhor distribuiu talentos aos seus servos a um deu cinco talentos a outro deu dois, e a outro deu um talento, confiou que eles com aquilo que lhes fora passado fizessem sua história, mas que nada; o que recebera cinco talentos saiu e com eles ganhou mais cimco talentos somando assim dez talentos, do mesmo modo o que recebeu dois talentos saiu e fez mais dois talentos somando quatro talentos, mas ao que recebeu um talento saiu com preguiça abriu um buraco e escondeu seu talento enterrando-o. Quando voltou seu senhor pediu contas daquilo que havia confiado, o que recebeu cinco talentos veio feliz prestando contas de seu empenho e sucesso, o que recebeu dois talentos também da mesma forma o fez, mas o que recebeu um talento o preguiçoso disse que porque recebeu um talento o enterrou não produzindo nada porque julgava pouco, foi então chamado de negligente, pois mostrou-se apático ao desafio.
Assim acontece nas salas de aula, existem muitos que não querem nada, e fazem do momento de trabalho sério do Professor piada, só causando transtorno para si, é ai então que como o reflexo do espelho, se emudece achando que tem direito de se rebelar enquanto deveria refletir e honrar aqueles que confiram a ele aquele talento, de estar ali estudando, aprendendo.
Entramos em cena então com a Mediação pois neste entremeio nascerá certamente o conflito por desejar e querer se comparar ao outro, trazendo aos pais e responsáveis muitos problemas, então nosso papel e responsabilidade enquanto Mediador, é trabalhar com as leis que amparam a Escola e agir de maneira que traga a memória de quem é a responsabilidade de "educar" que na sua grande maioria está adormecida e omissa, usando as ferramentas do diálogo ou quando necessárias as leis de que dispoem a legislação em vigor.

Por isso conhecer a sí mesmo, é mérito de poucos, e achar que "conhece-te a ti mesmo" é como o preguiçoso que enterrou seu talento. O que passar disto é fábula, ou anedota da mais sem graça possível.

Professor Mediador Edson Batista

Fotos dos Encontros dos PMECs


































Fotos dos Encontros dos PMECs



Nossos encontros tem sido bastante produtivos, o que nos tem acrescido muito na formação de Professores Mediadores.







Mediação

Mediação, a solução para conflitos de comunicação.

Os conflitos existem desde que o homem é homem, e de certa forma também a Mediação.
No entanto mais recentemente surgiu a Mediação de uma forma mais estruturada, restaurando o diálogo, para que através dele a Mediação virasse uma troca de informações, onde os envolvidos pudessem ganhar de alguma forma, sem conflitos e nem discussões.
A maioria dos dicionários define a Mediação como o "ato de comunicar-se, sendo um processo de emissãotransmissão e recepção de mensagem". Nós sabemos que o Mediador tem como habilidade o ato de transmitir a mensagem tornando o diálogo mais fácil, mais claro e de fácil compreensão. Mas além de boa comunicação é necessário que o Mediador tenha sensibilidade para analisar e passar de forma objetiva as informações para que não gere mais conflitos.
No mundo de hoje a Mediação é muito procurada como meio de ajuda para solucionar um determinado problema antes que toda justiça interfira. Mas o que na verdade é o conflito?
O conflito nada mais é do que a insatisfação de uma ou duas partes, que tem interesses ou necessidades diferentes.
Assim, quase sempre se torna necessário a intervenção de um terceiro imparcial para que seja solucionada esta divergência. O Mediador é neutro mas deve ter uma percepção de linguagem das partes (não somente verbal, mas também corporal).
È na Mediação que as partes em conflito percebem que a falta de comunicação é o principal gerador de desentendimentos entre eles, pois quando a comunicação é bem trabalhada dentro de um litígio esse já não volta a ocorrer. O Mediador deve saber que cada ser humano é singular em relação à sua história e por isso seus conflitos também são únicos. Assim sendo, estes conflitos devem ser tratados separadamente, caso a caso, a fim de que seja feito o melhor para ambas as partes e não haja reincidência deste tipo de conflito ou outro semelhante.